A doutrina da Igreja Ortodoxa é
bastante parecida com a da Igreja Católica. As únicas diferenças significativas
dizem respeito ao filioque, ao
entendimento um pouco divergente da salvação e do arrependimento e
principalmente à compreensão do papel e função do Papa na
Igreja, que para os ortodoxos não tem jurisdição sobre as outras Igrejas nem é
revestido de infalibilidade quando
fala ex cathedra.
Em relação às Igrejas
protestantes, as diferenças mais significativas dizem respeito à doutrina da Eucaristia, dos
outros sacramentos (a
maioria dos protestantes professam o Baptismo e a
Eucaristia), à existência do purgatório, à
composição do Cânone das Escrituras e ao culto de veneração à Virgem Maria e aos santos. Há
também diferenças importantes na doutrina do pecado original e da graça, na
necessidade e natureza da penitência e no
modo de obter a redenção, com os
protestantes a defender que a salvação só se
atinge apenas através da fé (sola fide), em
detrimento da crença católica que a fé deve ser expressa também através das boas obras. Esta
divergência levou a um conflito sobre a doutrina
da justificação, mas o diálogo
ecuménico moderno levou a alguns consensos entre os católicos e os luteranos, através
da Declaração Conjunta Sobre a Doutrina
da Justificação, bem como com os anglicanos e
outros.
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