Palavras de Jesus Cristo

Jesus Falou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai a não ser por mim" João 14,6

quarta-feira, 3 de julho de 2013

HISTÓRIA DO PROFETA EZEQUIEL



De acordo com a Bíblia hebraica, Ezequiel (em hebraico: יְחֶזְקֵאל, transl. Y'khizqel, IPA[jəħ.ezˈqel]), "A Força de Deus ou Deus Fortalece", de חזק, khazaq, IPA[kħaˈzaq], "força", e אל, el, IPA[ʔel], "Deus"), foi um sacerdote que profetizou por 22 anos durante o século VI a.C., através de visões que teve durante o exílio da Babilônia, tal como registrado no Livro de Ezequiel.
O cristianismo vê Ezequiel como um profeta, e o judaismo considera o seu livro como parte de seu cânone, considerando-o o terceiro dos principais profetas. O islamismo fala de um profeta chamado Dhul-Kifl, que costuma ser associado com Ezequiel.

Vida
Ezequiel, era um sacerdote[1] que foi chamado para profetizar durante o Exílio do povo judeu na Babilônia, tendo exercido sua atividade entre os anos 593 a 571 AC[1]. Diz-se que fundou uma escola de profetas e que ensinava a Lei à beira do Rio Quebar[2] que corta a cidade de Babilônia.
São curiosas as visões que o profeta teve sobre a glória de Jeová e os sinais que aconteceram em sua própria vida demonstrando que as ações de Deus são fortes e marcantes. Ezequiel perdeu a sua esposa como sinal da queda de Jerusalém.
A comunidade, em meio à qual ele vivia, acreditava que em breve tudo voltaria a ser como antes, para seus contemporâneos o projeto de Deus era mero sistema que lhe dava segurança. Ezequiel, no entanto, sabe que o sistema passado estava agonizando de maneira irrecuperável, pois Jerusalém seria destruída.
Segundo ele, a sociedade sofria de doença crônica e incurável, pois havia abandonado o projeto de Jeová em troca de uma vida luxuosa e fascinante. Por isso, Ezequiel vê o próprio Deus deixando o Templo (11:22-24) e largando os rebeldes ao bel-prazer dos amantes.
Isso era causa de sofrimento para o profeta, mas não de desânimo e desespero. Para ele, o futuro seria de ressurreição (caps. 36-37) e novidade radical. Com sua linguagem simbólica, Ezequiel indicava os passos para a construção do mundo novo:
Assumir a responsabilidade pelo fracasso histórico de um sistema que se corrompeu completamente, provocando a ruína de toda a nação.
Compreender que a simples reforma de um sistema corrompido não gera nenhuma sociedade nova; apenas reanima o velho sistema que, cedo ou tarde, acabará sempre nos mesmos vícios.
Converter-se a Jeová, assumindo o seu projeto; e, a partir daí, construir uma sociedade justa e fraterna, voltada para a liberdade e a vida.
Com esse programa profético, vislumbrava-se um futuro novo: Deus voltaria para o meio de seu povo (43:1-7), provocando o surgimento de uma sociedade radicalmente nova. Aí todos poderão participar igualmente dos bens e decisões que constroem a relação social a partir da justiça. Desse modo, todos poderão reconhecer que a partir desse dia, o nome da cidade será: Jeová está aí (48:35).
A doutrina deste profeta tem por núcleo a renovação interior: é preciso criar para si um coração novo e um espírito novo (18:31); ou ainda, o próprio Deus dará "outro" coração, um coração "novo", e infudirá no homem um espírito "novo" (11:19; 36:26.
Uma curiosidade sobre Ezequiel é que ele e o profeta Daniel são os únicos além de Jesus que foram chamados de filho do homem.
Ezequiel dá origem à corrente apocalíptica, suas grandiosas visões antecipam as de Daniel e as do autor de Apocalipse.

Ezequiel e o Proposito do seu Livro
O propósito das profecias de Ezequiel foi duplo (1) entregar a mensagem divina do juízo ao povo apóstata de Judá e Jerusalém (1-----24) e às sete nações estrangeiras ao seu redor (25---32); e (2) conservar a fé do Remanescente fiel a Deus no exílio,concernente à restauração de seu povo segundo o concerto e à gloria final do reino de Deus (33---48).O Profeta também ressaltava a responsabilidade pessoal de cada indivíduo diante de Deus, ao invés de somente culpar os antepassados e seus pecados como a causa do exílio como julgamento(18.1-32;33.10-20)

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ezequiel

HISTÓRIA DO PROFETA JEREMIAS



Jeremias (Yirmeyahu em Hebraico, ou Hieremias em Latim), é um dos nove personagens chamados "Profetas" encontrados na Tanaque (Bíblia Hebraica) que corresponde ao Antigo Testamento nas Bíblias Cristãs. O significado do seu nome é incerto, existindo várias interpretações: "Javé (Deus) exalta/eleva", "Javé é sublime" ou "Javé abre/faz nascer"[1], sendo mais usada a leitura "Javé exalta/eleva"[2].
O nome do seu pai era Hilquias(ou Helcias), um dos sacerdotes de Anatote, no território de Benjamim, a cinco quilômetros a nordeste do Monte do Templo em Jerusalém.[3]
Embora de família sacerdotal, está ligado às tradições proféticas do Norte, principalmente a Oseias, e não às tradições do sacerdócio e da corte de Jerusalém. Como Miqueias, ele pertence ao mundo camponês. De maneira crítica, ele traz consigo a visão dos camponeses sobre a situação do país.

História
O profeta Jeremias (na frente) feito em pedra sabão por Aleijadinho no adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas do Campo
De acordo com alguns autores, o pai de Jeremias, Hilquias, não era Hilquias, da linhagem de Eleazar,[5] provavelmente era da linhagem de Itamar[6] e possivelmente descendeu de Abiatar, chefe dos levitas em Jerusalém na época do rei David, que foi desterrado para Anatote por Salomão. O autor árabe Abul Faraj porém, defendia que Jeremias fosse filho do sumo sacerdote Hilquias.
Jeremias era pesquisador e historiador, além de profeta. Acredita-se que tenha sido ele o autor do livro que leva seu nome e possivelmente os dois livros de Reis (tenha escrito adicionando-lhe relativos dados por Natã e Gade ( I Crônicas 29:29) e outros escritores. É a história dos reis de Judá e Israel, desde Davi até Acabe e Jeosafá, num período de 118 a 125 anos), abrangendo a história de ambos os reinos (Judá e Israel) desde o ponto em que os livros de Samuel a deixaram (isto é, na última parte do reinado de Davi sobre todo o Israel), até o fim de ambos os reinos, e após, a queda de Jerusalém, teria escrito o Livro das Lamentações.
Os relatos biográficos em terceira pessoa que encontramos no Livro de Jeremias, que são atribuídos a Baruc, não se encontram em ordem cronológica, entretanto, por meio da seguinte sequência de trechos: 19:1-20:6; 26; 45; 28-29; 51:59-64; 34:8-22; 37-44, pode-se fazer uma leitura destes relatos na ordem cronológica[9]
A atividade profética de Jeremias se iniciou entre os anos de 626 ou 627 AC[1] (1:2; 25:3), quando ele ainda era jovem (1:6), razão pela qual teria demonstrado receio ao assumir tal tarefa[10], e prosseguiu até 586 AC, podendo ser dividida em quatro períodos.

Primeiro período: durante o reinado de Josias (627 a 609 AC.
Com apenas oito anos de idade, Josias foi nomeado rei pelo "povo da terra", expressão que indica a camada rural da sociedade[4]. No início deste reinado, Jeremias proclamou um julgamento contra Israel e Judá por causa de sua infidelidade a Iahweh e sua adesão a outros deuses (idolatria), especialmente os deuses que garantiam a fertilidade da natureza, os chamados baalins.
No âmbito internacional, a situação política está mudando rapidamente: a Assíria, grande potência da época, se enfraquece cada vez mais. Josias, já maior de idade, aproveita esse enfraquecimento para realizar ampla reforma e procura tomar o território que antes era do Reino de Israel Setentrional, e que pertencia à Assíria desde a queda de Samaria em 722 AC..
Josias deixa de pagar os impostos cobrados pelos dominadores e promove a reforma religiosa (cf. 2Rs 22,1-23,27), na qual tenta eliminar todos os ídolos do país e estabelecer novo relacionamento social centrado na Lei[4]. Estranhamente Jeremias não faz nenhuma alusão a esta reforma social e religiosa.
Foi um período de prosperidade e otimismo, por isso Jeremias emite bom conceito sobre Josias (Jr 22,15-16).
Foram escritos neste período: 2:1-4:4 e 30:1-31:37

Segundo período: durante o reinado de Joaquim (609 a 598 AC)
Com a decadência da Assíria (queda de Nínive em 612 AC, outros povos entram no cenário: citas, medos, babilônios e também os egípcios que tentam ressurgir depois de um período decadente. Com isso, a Palestina volta a ser palco de disputas políticas e militares. Josias morre em Megido, em 609 AC (2Rs 23:29), quando tenta impedir a incursão do Faraó Neco, que procura deter o avanço da Babilônia.
Neco depõe Joacaz, que sucedera Josias, e coloca no trono de Judá o despótico Joaquim. O povo detestava Joaquim, e Jeremias critica violentamente esse rei (Jr 22,13-19). É dessa época o famoso Discurso sobre o Templo (Jr 7,1-15; cf. cap. 26), que quase custou a vida do profeta.
O Discurso contra o Templo, que foi conservado em duas versões: 7,1-15 e 26,1-24. O primeiro destaca o conteúdo, o segundo as circunstâncias do discurso. Ocorreu entre setembro de 609 e abril de 608 AC, quando Jeremias colocou-se no pátio do Templo e denuncia a confiança da população judaíta no Templo de Iahweh como falsa e previu a destruição do santuário, tal qual outrora acontecera com Siló.
Na opinião dos sacerdotes do Templo, Jeremias cometera uma dupla blasfêmia: falara em nome de Javé e falara contra a casa de Javé. Jeremias confirmou suas palavras perante o tribunal e só não morreu porque alguém se lembrou do profeta Miqueias, que, um século antes, pregara destino parecido para o Templo e para a cidade e nada sofrera.
No começo de seu governo, Joaquim preocupa-se em construir um novo palácio, exatamente no momento em que a crise econômica se agravava, pois Judá estava obrigado a pagar tributos ao Egito. Jeremias denuncia o governo de Joaquim como ganancioso, assassino e violento (22:13-19), pois não cumpre sua função real de exercer a justiça e o direito e de proteger os mais fracos, e vai dizer ao rei que ele, quando morrer, nem merece ser sepultado, mas como um jumento deverá ser jogado para fora das muralhas de Jerusalém, pois, ao contrário de seu pai, Joaquim "não conhece Iahweh".
A Babilônia surge como grande potência, sob o reinado de Nabucodonosor. Jeremias adverte os israelitas que os babilônios, em breve, invadirão o país (4:5-6:30; 5:15-17; 8:13-17). Possivelmente por volta de 605 AC, quando Nabucodonosor venceu o Faraó Neco II e ameaçou Judá, o profeta foi ao pátio do Templo e anunciou a destruição de Jerusalém (19:14-20,6), e, por isso, foi preso por Fassur, chefe da guarda do Templo, surrado e colocado no tronco por uma noite. Depois disso, foi-lhe proibida (36,5), a entrada no Templo.
Assim mesmo, Jeremias continua denunciando o povo que se esqueceu de Deus, por falsear o culto, pela falsa segurança, pelas idolatrias e pelas injustiças sociais. E aponta os principais responsáveis: são as pessoas importantes que detêm o poder em Jerusalém (rei, ministros, falsos profetas, sacerdotes), para isso convoca o escriba Baruc e dita-lhe as Profecias de julgamento contra a nação (36:1-32), no quarto ano do governo de Joaquim, em 605 AC.
Em dezembro de 604 AC Jeremias manda Baruc ler o livro, em um momento em que Nabucodonosor atacava a cidade filistéia de Ascalão, vizinha de Judá, é o momento em que o profeta alerta: O "inimigo do norte" está às portas, ou a conversão ou a destruição.
Joaquim mandou queimar o escrito e prender Jeremias e Baruc (36:21-26), que se esconderam e não foram achados. Posteriormente, Jeremias manda que Baruc escrever tudo de novo e ainda acrescenta ao livro outras palavras (36,27-32).
Jeremias também luta para desmascarar os falsos profetas (14:13-16; 23:13-40) que, segundo o profeta: falam em seu próprio interesse, fortalecem as mãos dos perversos, para que ninguém se converta de sua maldade, seduzem o povo com suas mentiras e seus enganos, roubando um do outro a palavra de Iahweh.
Jeremias estava com a razão, e sua visão realista se confirmou: em 598 AC, o exército babilônio estava às portas de Jerusalém. Nessa época, o rei Joaquim morreu, provavelmente assassinado. Seu filho e substituto Jeconias, não teve tempo para nada: após três meses Jerusalém era invadida. Então o profeta, juntamente com parte da elite judaica, foi levado para o Exílio na Babilônia em 597 AC. Sedecias, tio de Jeconias, foi instalado por Nabucodonosor, para reinar em Jerusalém.
Jeremias apregoara que este castigo seria decorrente ruptura da aliança. Em Judá, Jeremias só via rebeldia contra Iahweh, levando o povo a maldades e crimes sem conta. Não havia o mínimo "conhecimento de Deus", que só é possível através da prática do direito, da justiça, da solidariedade. Os poderosos tramam sistematicamente contra o povo, todos buscam desesperadamente a riqueza e não há paz. A mentira domina, desde o ensinamento dos profetas à lei dos sacerdotes, levando o país ao caos. Todos se tornam inimigos de todos. Impera a idolatria. O fim será trágico, segundo os capítulos 8 e 9 de Jeremias.
Jeremias constata a ausência do direito e da verdade entre as pessoas comuns (5:1), mas maior corrupção encontra entre os grandes e poderosos, que não agem mal por ignorância, senão por determinação consciente e persistente (5:4-5). Quanto mais a crise nacional se aprofunda, mais os líderes se recusam a encontrar soluções. Só procuram satisfazer seus interesses imediatos e deixam o país afundar: "Eles cuidam da ferida do meu povo superficialmente, dizendo: 'Paz! Paz!', quando não há paz", (6:14; 8:11).
Em 5:26-28 são descritos os poderosos e suas armadilhas para apanhar o povo e escravizá-lo impunemente.

Terceiro período: durante o reinado de Zedequias (597 a 586 AC
Zedequias assume o trono com 21 anos de idade, para dirigir um Judá arruinado, com várias cidades destruídas e uma economia desorganizada, se submete aos babilônios e se mostra indeciso. Nesse momento surge uma disputa para determinar a identidade do Povo de Deus entre aqueles que foram para o Exílio na Babilônia e aqueles que ficaram em Judá.
Jeremias se nega a participar de uma visão simplista (cap. 24) e coloca o assunto dentro da política realista: Zedequias e a corte de Jerusalém são incapazes de salvar o povo do desastre. Por isso os deportados ainda são os que podem trazer esperança, pois estão aprendendo uma dura lição. Essa idéia leva Jeremias novamente para a prisão[4].
Jeremias confronta o rei, e o diz que Jerusalém será tomada. Artista desconhecido, 1873.
Pressionado por seus oficiais, Zedequias tenta armar uma revolta contra a Babilônia, que, fracassa, conforme previsto por Jeremias. Jerusalém é sitiada pelos babilônios, nesse momento, Jeremias também vê nos camponeses uma luz salvadora (32,15). Em 587 AC ocorre a segunda deportação.

Quarto período: depois da queda de Jerusalém (a partir de 586 AC
Em 586 AC, Nabucodonosor resolve destruir Jerusalém totalmente: incendeia o Templo, o palácio, as casas e derruba as muralhas. Mas permite que Jeremias fique no país, então, o profeta vai viver com Godolias (ou em outras traduções, Gedalias), novo governador da Judeia.
Nesse mesmo ano, Godolias é assassinado por um grupo anti-babilônico, liderado por um descendente da casa real de Judá, Ismael, e o profeta se vê forçado a fugir para o Egito, obrigado por Joanã (um dos comandantes do exército de Judá). Esse grupo passa a residir na cidade de Tafnes, cidade situada a leste do Delta do Nilo, onde passa a repreender a idolatria que seus conterrâneos ali praticavam (40,7-44,30).
Segundo o apócrifo Vida dos Profetas, escrito por um judeu da Palestina no séc. I DC Jeremias foi apedrejado e morto por seus conterrâneos quando residia no Egito.

Balanço
Pode-se dizer que a missão de Jeremias fracassou em querer que seu povo retornasse à genuína aliança com Deus. Ele se tornou uma espécie de Moisés fracassado, que viu seu povo perder suas instituições e a própria terra. Se apresenta como um grande solitário (15:17), incompreendido e perseguido até pelos membros de sua família (12:6; 20:10; 16:5-9), nunca chegou a ser pai (16:1-4), foi arrastado contra a sua vontade para o Egito, nenhum vestígio restará de sua tumba.
No entanto, sua confiança no Deus que é sempre fiel lhe deu a capacidade de mostrar, ao povo e a nós, que esse mesmo Deus manterá seu relacionamento conosco, sem precisar de instituições mediadoras (31,31-34). Ao colocar em primeiro plano os valores espirituais, destacando o relacionamento íntimo que a alma deve ter com Deus, ele antecipou elementos da Nova Aliança; e sua vida de sofrimentos a serviço de Deus, pode ter inspirado Isaías na construção da Imagem do Servo (Isaías 53).

Conclusão
Jeremias foi um crítico da conduta do seu povo e com os julgamentos que este sofreu, mediante uma visão de que Israel era a nação de Deus, vinculada a Ele por meio de um pacto e sujeita à sua Lei, o que eles violavam claramente naqueles dias praticando a idolatria, desrespeitando o descanso no dia do sábado e não libertando os escravos no Ano do Jubileu.
As denúncias de Jeremias reivindicavam a atenção dos príncipes e do povo, para que fossem responsáveis pela Lei, a qual violavam constantemente. Suas críticas eram feitas em discursos acalorados em plena praça pública. Seus principais alvos eram os sacerdotes, profetas, governantes e todos aqueles que seguiam o legalismo do "proceder popular".
Todavia, ele reconhecia que sua comissão era também de 'construir e plantar' (Jr 1:10). Chorou diante da calamidade que sobreviria a Jerusalém (Jr 8:21, 22; 9:1).
O livro de Lamentações constitui evidência do seu amor e da sua preocupação com o povo de Jeová.
Apesar das atitudes para com ele, Jeremias suplicou ao Rei Zedequias, o rei vassalo, para que continuasse a viver(Jr 38:4, 5, 19-23)
Segundo os relatos em seu livro, Jeremias não se julgava justo aos seus próprios olhos, mas incluía a si mesmo ao admitir a iniquidade daquela nação (Jr 14:20, 21). Depois de liberto por Nebuzaradã, hesitou em abandonar aqueles que estavam sendo levados para o cativeiro babilônico, talvez achando que devia compartilhar a sorte deles, ou desejando continuar servindo aos interesses espirituais deles (Jr 40:5).
Por vezes, em sua longa carreira, Jeremias ficou desanimado e necessitou a confirmação do apoio de Jeová, mas, mesmo em adversidade, não deixou de invocar a Jeová, pedindo-lhe ajuda. - Jr 20:7-13.
Encontrou bons companheiros, a saber, os recabitas, Ebede-Meleque e Baruque. Por meio destes amigos, foi ajudado e livrou-se da morte.
Autoria de Lamentações
A atribuição da autoria do Livro das Lamentações à Jeremias é questionada, pois Jeremias, tal como é conhecido por suas profecias autênticas, não poderia ter dito que a inspiração profética tinha se esgotado (2:9), nem louvar Sedecias (4:20 x Jr 24:8), nem esperar auxílio do Egito (4:17 x Jr 37:5-7), nem apoiar a doutrina da dívida pelos pecados dos pais (5:7 x Jr 31:29-30; 5:6 x Jr 2:18)[13] além disso seu gênio espontâneo é incompatível com o estilo erudito dos poemas que estão no Livro das Lamentações[14], havendo quem sustente que foram escritas por adversários de Jeremias.

Profecias
Jeremias encenou para Jerusalém vários pequenos dramas como símbolos da condição dela e da calamidade que lhe sobreviria. Entre eles:
A visita à casa do oleiro (Jr 18:1-11) e o incidente com o cinto estragado. (Jr 13:1-11) Ordenou-se a Jeremias que não se casasse; isto servia de aviso das "mortes por enfermidades", das crianças que nascessem naqueles últimos dias de Jerusalém. (Jr 16:1-4) Ele quebrou uma botija diante dos anciãos de Jerusalém, qual símbolo do impendente destroçamento da cidade. (Jr 19:1, 2, 10, 11) Comprou de volta um campo de Hanamel, filho de seu tio paterno, como figura da restauração que viria depois do exílio de 70 anos, quando se comprariam novamente campos em Judá. (Jr 32:8-15, 44) Lá em Tafnes, no Egito, ele ocultou grandes pedras no terraço de tijolos da casa de Faraó, profetizando que Nabucodonosor fixaria seu trono sobre aquele exato ponto. - Jr 43:8-10.

Relação com outras figuras bíblicas
O profeta Daniel com base no estudo das palavras de Jeremias a respeito do exílio de 70 anos, pôde fortalecer e encorajar os judeus a respeito da proximidade da sua libertação. (Dn 9:1, 2; Je 29:10) Esdras trouxe à atenção o cumprimento das palavras dele. (Ed 1:1; veja também 2 Cr 36:20, 21.)
O apóstolo Mateus apontou para o cumprimento de uma das profecias de Jeremias nos dias em que Jesus era criancinha. (Mt 2:17, 18; Jr 31:15)
O autor de Hebreus mencionou os profetas, entre os quais se achava Jeremias, cujos escritos citou, em Hebreus 8:8-12. (Jr 31:31-34) A respeito destes homens, o mesmo escritor disse que "o mundo não era digno deles", e que 'receberam testemunho por intermédio de sua fé'. - Hb 11:32, 38, 39

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jeremias

HISTÓRIA DE OSEIAS



Oseias (em hebraico: הוֹשֵׁעַ, transl. Hošeaʿ, tib. Hôšēăʿ, "Salvação do/é o Senhor"; em grego: Ὠσηέ, transl. Ōsēe) foi um personagem bíblico, e um profeta em Israel no século VIII a.C., filho de Beeri[1]. É um dos Os Doze Profetas Menores da Bíblia hebraica judaica, e do Antigo Testamento cristão. Oséias exerceu seu ministério durante o governo dos reis Uzias , Jotão, Acaz e Ezequias, todos reis de Judá e durante o reinado de Jeroboão, rei de Israel,

História
De acordo com o Livro de Oseias, este teria se casado com a prostituta Gomer, filha de Diblaim, por ordem de Deus. A vida familiar de Oseias refletia a relação "adúltera" que Israel havia construído com os deuses politeístas. Os nomes de seus filhos (Jezreel, Lo-Ami e Lo-Ruama) traziam um simbolismo, relacionado a profecias da queda da dinastia dominante e do pacto rompido com Deus - de maneira muito semelhante ao profeta Isaías que foi seu contemporâneo. Oséias teve três filhos: Jizreel  (que significa Deus semeia ), Lo-Ruama  (que significa Sem Compaixão) e Lo Ami  (que significa Não-povo-meu).
Viveu no Reino do Norte durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, e de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, entre -645 à -532 da era comum. Em Oseias 5:8 existe uma referência às guerras que levaram à captura do reino pelos assírios, ocorrida -565 antes da era comum;
O sermão de Oseias, pintura localizada na Igreja de Santa Catarina, em Frankfurt. Artista desconhecido, cerca de 1681.
Oseias frequentemente é visto como um "profeta do destino", porém sob sua mensagem de destruição está uma promessa de restauração. O Talmude (Pesachim 87a) alega que ele teria sido o maior profeta de sua geração (que incluiu o mais notório Isaías).

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Oseias