Palavras de Jesus Cristo

Jesus Falou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai a não ser por mim" João 14,6

quarta-feira, 3 de julho de 2013

AS BATALHAS DE JOSUÉ



JOSUÉ 10-12 O LIVRO (OL)

Josué socorre Gibeão e o Sol pára
10 1/2 Quando Adoni­Zedeque, rei de Jerusalém, soube como Josué tinha capturado e destruído Ai, e morto o seu rei, aliás tal como actuara contra Jericó, e também como o povo de Gibeão fizera a paz com os israelitas e cooperava agora com eles, ficou extremamente atemorizado. Porque Gibeão tratava­se duma grande cidade — era como as cidades reais, muito maior do que Ai — e os seus habitantes eram conhecidos como aguerridos combatentes. 3/5 Por isso o rei Adoni­Zedeque, de Jerusalém, mandou embaixadores a alguns outros reis — a Hoão de Hebrom, a Pirá de Jarmute, a Jafia de Laquis e Debir de Eglom — com esta mensagem: “Venham ajudar­me a destruir Gibeão, visto que fizeram paz com Josué e com o povo de Israel.” E assim aqueles cinco reis amorreus aliaram os seus exércitos com vistas a um ataque conjunto a Gibeão.
O povo de Gibeão mandou urgentemente mensageiros a Josué, em Gilgal, com este rogo, “Vem depressa ajudar os teus servos! Todos os reis amorreus que vivem nas colinas estão já aqui com os seus exércitos.”
O exército israelita, sob o comando de Josué, deixou Gilgal para ir salvar os gibeonitas. “Não tenham medo deles”, disse o Senhor a Josué. “Eles estão já praticamente derrotados. Sou eu quem vo­los dou para que os destruam. Nenhum deles será capaz de vos resistir.”
9/11 Josué marchou toda a noite com os seus soldados desde Gilgal, e caiu de surpresa sobre os exércitos inimigos. O Senhor fez cair sobre estes um grande pânico, de tal forma que os israelitas puderam matar grande número deles ali mesmo em Gibeão, e perseguiu outros por todo o caminho que vai para Bete­Horom e para Azeca e Maqueda, acabando também por liquidar esses. Numa altura em que os adversários estavam a fugir pela ladeira de Bete­Horom, o Senhor começou a destruí­los com uma saraivada violentíssima que os foi seguindo até Azeca. Na realidade até foram mais os que morreram dessa chuva de pedras do que pelas armas dos israelitas.
12 Aconteceu até que, quando Israel estava a perseguir e a aniquilar os seus inimigos, Josué fez este rogo em voz alta, “Que o Sol se mantenha sobre Gibeão, e a Lua sobre o vale de Aijalom!”
13/15 E na verdade tanto o Sol como a Lua pararam enquanto o exército israelita destruía os seus inimigos. Isto aliás está escrito no Livro do Justo. E foi assim que o Sol parou no firmamento por quase um dia inteiro. Nunca houve um dia semelhante anteriormente, e nunca mais tornou a dar­se outro fenómeno igual a esse em que o Senhor fez parar o Sol e a Lua em resposta à oração de um homem. Porque era o Senhor quem lutava por Israel. Depois disso Josué e os israelitas regressaram a Gilgal.

A morte de cinco reis amorreus
16/18 Durante a batalha os cinco reis conseguiram escapar­se e esconderam­se numa caverna em Maqueda. Quando vieram trazer a Josué a notícia de que tinham sido encontrados, ele mandou que uma grande pedra fosse posta contra a entrada da caverna e que fossem postos guardas para não os deixar escapar dali. 19 Josué deu ordens ao resto do exército para continuar a perseguir os adversários e matá­los, “Não os deixem regressar às suas cidades. O Senhor vos ajudará a destruí­los completamente.”
20/21 E assim Josué e o exército israelita continuou matando e castigando duramente os cinco exércitos inimigos, excepto um pequeno resto que conseguiu chegar às suas cidades fortificadas. Então os israelitas voltaram para o seu campo em Maqueda, sem ter perdido um só homem. Depois disso, mais ninguém ousou atacar Israel.
22/24 Josué deu então ordens aos seus homens para que fossem remover a pedra da boca da caverna e que trouxessem para fora os cinco reis — de Jerusalém, de Hebrom, de Jarmute, de Laquis e de Eglom. Mandou formar todo o exército e disse aos generais para porem os pés nos pescoços daqueles reis.
25 “Nunca tenham medo nem se desencorajem”, disse Josué aos seus homens. “Sejam fortes e corajosos, porque é desta forma que o Senhor desfará todos os vossos inimigos.” 26 Após isso Josué matou com a espada cada um desses reis e pendurou­os em cinco árvores até ao anoitecer.
27 Quando o Sol se pôs, deu ordens para que descessem os corpos e os pusessem na caverna onde se tinham escondido, tendo levantado uma grande pilha de pedregulhos à entrada, a qual ainda lá está hoje em dia.

A conquista de cidades do sul
28/30 Nesse mesmo dia Josué destruiu a cidade de Maqueda, matando o seu rei e toda a gente que lá vivia. Nem uma só pessoa foi deixada com vida em toda a cidade. Depois os israelitas foram atacar Libna. Lá também o Senhor lhes entregou a cidade e o rei. Não foi deixado ninguém com vida, tal como aconteceu com Jericó.
31/32 Dali dirigiram­se a Laquis e atacaram­na. Ao segundo dia de ataque o Senhor deu­a aos israelitas. E também aqui a população inteira foi morta, tal como acontecera em Libna. 33 Durante o ataque a Laquis, o rei Horão de Gezer apareceu com o seu exército para tentar defender a cidade, mas os homens de Josué mataram­no e liquidaram os seus homens.
34/39 As tropas israelitas capturaram Eglom logo no primeiro dia e tal como em Laquis abateram toda a população. Não foi deixada uma só pessoa com vida. Após Eglom, foram para Hebrom e conquistaram­na, assim como as localidades dos arredores, matando toda a gente. Então voltaram para Debir que capturaram muito rapidamente com todas as aldeias circunvizinhas, e mataram os habitantes, tal como acontecera em Libna.
40/42 Assim Josué e o seu exército conquistaram toda a região — as nações e os reis da zona das colinas, do Negueve, da área das campinas e das montanhas escarpadas. Liquidaram toda a gente da terra segundo o mandado do Senhor Deus de Israel, desde Cades­Barneia até Gaza, e desde a terra de Gosen até Gibeão. Isto foi tudo realizado numa só campanha porque o Senhor Deus de Israel estava a lutar pelo seu povo. 43 Só depois disso é que as tropas de Israel sob a chefia de Josué regressaram ao seu acampamento em Gilgal.

A derrota dos reis do norte
11 1/2 Quando o rei Jabim de Hazor teve conhecimento do que estava a acontecer, enviou mensagens urgentes aos seguintes reis: a Jobabe rei de Madom, aos reis de Sinrom e Acsafe, a todos os reis das colinas do norte, aos reis da região de Arabá ao sul de Quinerote, aos da planície, aos reis da zona das montanhas de Dor a ocidente para os lados do mar, aos reis dos cananeus do oriente e do ocidente, aos dos amorreus, dos hititas, dos perizeus, dos jebuseus nas montanhas, e dos heveus nas cidades ou nas falésias do monte Hermon na terra de Mizpa.
4/5 Todos eles responderam, mobilizando os exércitos e aliando­se a fim de esmagar Israel. Aquela enorme frente militar, reforçada por batalhões de cavalaria e por carros de guerra, cobria toda a terra nas proximidades das fontes de Merom; era como um mar de gente que se estendia tão longe quanto a vista podia alcançar.
6/9 Mas o Senhor disse a Josué: “Não tenhas receio deles; amanhã por estas horas estarão todos mortos. Cortarás o tendão das pernas dos seus cavalos e queimar­lhe­ás os carros.” Josué e o seu exército apareceram subitamente nas fontes de Merom e caíram sobre eles. O Senhor entregou todo aquele vasto conjunto de exércitos aos israelitas, que os perseguiram mesmo até à grande Sidom e a um sítio chamado Poços Salgados, e também para oriente até ao vale de Mizpa; de tal forma que nem um homem sequer escapou dessa batalha. Josué e a sua gente fizeram como o Senhor lhes mandara — partiram os tendões das pernas aos cavalos e deitaram fogo aos carros de guerra.
10/11 No caminho de regresso, Josué tomou a localidade de Hazor e matou o seu rei. (Hazor tinha sido anteriormente a capital federal de todos aqueles territórios referidos.) A gente ali em Hazor foi morta e a cidade posta a fogo.
12/15 Depois atacou e destruiu as outras cidades daquela zona mais os seus reis. Toda a gente foi morta pelas armas, aliás seguindo as instruções dadas muito tempo antes por Moisés. Contudo Josué não quis queimar nenhuma das cidades construídas sobre as colinas, com excepção de já referida Hazor. O despojo e o gado das cidades devastadas foi tomado pelos israelitas para si próprios, mas mataram toda a gente. Porque era isso que o Senhor tinha ordenado antes por intermédio de Moisés, seu servo; e Moisés transmitiu essa ordem expressa a Josué, o qual cumpriu com o que lhe foi mandado, obedecendo escrupulosamente a todas as instruções dadas pelo Senhor a Moisés.
16/19 Foi, pois assim que Josué conquistou aquela terra inteira — a zona das colinas, o Negueve, a terra de Gosen, toda a região das planícies, o Arabá, e as terras altas e as planuras de Israel. O território de Israel agora estendia­se desde o monte Halaque perto de Seir, até Baal­Gad no vale do Líbano, próximo do monte Hermon. E Josué fez desaparecer todos os reis dessas regiões. Foram sete anos de guerra para conseguir isso tudo. Com nenhuma cidade estabeleceu qualquer tratado de paz, com excepção do caso já referido dos heveus de Gibeão; tudo o resto foi destruído. 20 Era mesmo o Senhor quem incitava aqueles reis inimigos a pretenderem lutar contra os israelitas em vez de pediram a paz; e acabavam por ser aniquilados. Assim se cumpria as ordens do Senhor a Moisés.
21/22 Foi também durante esse período que Josué derrotou os gigantes todos — os descendentes de Anaque que viviam na zona das colinas, em Hebrom, Debir, Anabe, e nas montanhas, que hoje são de Judá e de Israel; matou­os e destruiu as cidades onde moravam. Não foi deixado nenhum dos anaquins na terra de Israel, ainda que alguns tenham ficado em Gaza, em Gate e em Asdode.
23 Josué tomou pois toda a terra, tal como o Senhor dissera a Moisés para fazer; e deu­a ao povo de Israel para que a possuísse e a dividisse por entre as tribos. Até que por fim a terra ficou em descanso e não houve mais guerra.

A lista dos reis derrotados
12 Esta é a lista dos reis da margem oriental do rio Jordão, cujas cidades foram destruídas pelos israelitas; tratava­se de uma área que ia desde o vale do rio Arnom até ao monte Hermon, incluindo as cidades do deserto oriental:
2/3 Um era o rei Siom dos amorreus, que vivia em Hesbom. O seu reino cobria o território que tinha por limite dum lado Aroer, mesmo no limite do vale Arnom, e a meio da depressão cavada pelo rio Arnom, e por outro lado o rio Jaboque que servia de fronteira com os amonitas. Portanto inclui metade daquilo que agora é a terra de Gileade, que tem como limite a norte o rio Jaboque. Siom controlava também o vale do Jordão até às praias ocidentais do lago da Galileia; e para o sul até ao Mar Salgado e ao sopé do monte de Pisga.
4/6 Outro era o rei Ogue de Basã, o último dos refaim, que vivia em Astarote e Edrei. Era ele quem governava aquele território que se estendia do monte Hermon a norte, até Salca no monte Basã a oriente; e a ocidente ia até aos limites dos reinos de Gesur e Maacate. O seu reino cobria também uma área ao sul que incluia a metade norte de Gileade, onde a fronteira tocava os limites do reino de Siom rei de Hesbom. Moisés e o povo de Israel tinham destruído esses povos, e a terra foi dada à tribo de Rúben e à meia­tribo de Manassés.
7/24 E foram ainda mais os seguintes reis que Josué, comandando o exército de Israel, destruiu a ocidente do Jordão. (Essa terra, que fica entre Baal­Gad no vale do Líbano e o monte Halaque, a ocidente do monte Seir, foi dada por Josué às outras tribos de Israel. Essa área incluia a zona das colinas, as planuras, o Arabá, as vertentes na montanha, o deserto da Judeia e o Negueve. O povo que lá vivia eram os hititas, os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus e os jebuseus.) Eram então os seguintes reis: os reis de Jericó, Ai perto de Betel, Jerusalém, Hebrom, Jarmute, Laquis, Eglom, Gezer, Debir, Geder, Horma, Arade, Libna, Adulão, Maqueda, Betel, Tapua, Hefer, Afeque, Lasarom, Madom, Hazor, Sinrom­Merom, Acsafe, Taanaque, Megido, Quedes, Jocneão no Carmelo, Dor em Nafate­Dor, Goiim em Gilgal, e Tirza. Portanto, ao todo, trinta e um reis que foram aniquilados e as suas cidades destruídas.

Fonte: https://www.biblegateway.com/passage/?search=Josu%C3%A9+10-12&version=OL

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