O Milagre Eucarístico de
Siena ocorreu no dia 14 de agosto de 1730, na cidade de Santa Catarina de
Siena, na Itália. A igreja de São Francisco foi vítima de um assalto, os
ladrões levaram 351 hóstias consagradas. A cidade se mobilizou e cancelou as
festas e procissões.
Após três dias do roubo, as
hóstias foram encontradas no cofre da igreja Santa Maria de Provenzano. O povo
comemorou e as hóstias foram levadas em procissão de volta para a Basílica de
São Francisco.
As hóstias encontradas não
foram consumidas, segundo uma teoria, os fiéis queriam adora-las para reparar o
ocorrido. Elas foram colocadas no Sacrário. No dia 14 de abril de 1780, o Pe.
Carlo Vipera examinou as hóstias guardadas, e elas estavas incorruptas. Após
diversos exames científicos comprovando a veracidade do caso, algumas hóstias
foram distribuídas e consumidas, as 230 restantes foram guardadas em um cibório
novo e sua distribuição fora proibida.
Para atestar o milagre, em
1789, Dom Tibério Borghese, arcebispo de Siena, guardou algumas hóstias não
consagradas em uma caixa nas mesmas condições às das hóstias consagradas.
Passados 10 anos, cientistas escolhidos para estudar o caso abriram a caixa e
só encontraram vermes e sujeira. Enquanto as 230 hóstias consagradas
continuavam conservadas.
As hóstias foram analisadas
diversas vezes por vários anos, em 1914 o Papa São Pio X autorizou que fosse
realizado um exame com professores de bromatologia, higiene, química e
farmacêutica. Os cientistas concluíram que não havia nenhuma substância
química, que haviam sido guardadas em condições comuns e que estavam em tão bom
estado que poderiam ser consumidas, mesmo após 184 anos do milagre.
Entre os cientistas estava o
Professor Siro Grimaldi, que em relatório feito após os exames diz: “(As
partículas são) um fenômeno singular, atual pulsante, que inverte as leis
naturais da conservação da matéria orgânica É um fato único preservada nos
anais da ciência.”
Em 1980 diante das hóstias
consagradas, Papa João Paulo II disse: “É a Presença!”.
As hóstias milagrosas podem
ser vistas atualmente na capela Piccolomini durante o verão e na capela
Martinozzi durante o inverno.
Por: Daniele Vieira
Fonte: https://www.omensageiro.org.br/milagre-eucaristico-de-siena/
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