O jovem Miguel Juan
Pellicer, 19 anos, de Calanda, vilarejo da Província de Teruel (Espanha),
trabalhava na vizinha cidade Castellón de la Plana. No inicio do mês de agosto
de, 1632, conduzia urna carreta puxada por duas mulas, acidentalmente caiu da
sua montaria. Uma das rodas da pesada carreta carregada com uns 2.500 quilos de
trigo, passando por cima da perna direita de Migud Juan, partiu-a no meio. Não
só os músculos, senão também a tíbia e fíbula ficaram amassados. Foi
imediatamente levado ao Hospital de Castellón. O pequeno hospital encontrava
grandes dificuldades para continuar adequadamente o tratamento iniciado ao
ferido. Então Jaime Blasco, tio e patrão de Miguel Juan Pellicer, fez que fosse
transferido para o Hospital Geral de Valencia. PERNA AMPUTADA E ENTERRADA
Durante cinco dias permaneceu naquele hospital, mas o tratamento aplicado,
também em Valencia, resultou ineficaz.
Então,
a pedido do próprio Miguel Juan Pellicer, foi autorizada sua remoção a
Zaragoza, ao renomado Hospital Real. 0 que na realidade interessava ao paciente
era a Basílica da Padroeira da cidade e de toda Espanha, a Virgem do Pilar,
pela qual tinha urna profunda devoção desde a infância. Miguel Juan Pellicer
ingressou no Hospital Real de Zaragoza nos primeiros dias de outubro.
A natureza do
ferimento, o deficiente tratamento dos primeiros dias, e as penosas remoções a
um e a outros hospitais, já tinham ocasionado terrível gangrena. O Chefe de
Cirurgia no Hospital Real era o Dr. Juan de Estanga, de renome nacional como
hábil cirurgião e titular da cátedra de cirurgia na Universidade de Zaragoza.
Em fins de outubro, o
próprio Dr. Estanga, auxiliado pelo cirurgião Dr. Diego Millaruelo, procedeu à
amputação da perna direita de Miguel Juan Pellicer. "Foi cortada quatro
dedos abaixo da rótula".
O residente Dr. Juan
Lorenzo García, aspirante a cirurgião que ajudara também, com outros aspirantes
e enfermeiros, na amputação, quis encarregar-se pessoalmente e junto com um
enfermeiro enterrou a perna amputada no cemitério do hospital. O cirurgião Dr.
Juan de Estanga atendeu o jovem coxo antes de dá-la de baixa e continuou depois
atendendo-o durante os dois anos e meio que o mutilado permaneceu em Zaragoza,
sempre que voltava ao hospital para os curativos.
O próprio cirurgião
testemunhou, também ele, de teve que repreender severamente a Miguel Juan pela
imprudente devoção e teimosia no perigosíssimo "curativo" que se
aplicava: todos os dias, na Basílica de Nossa Senhora do Pilar, guando
abaixavam as lâmpadas para o reabastecimento de óleo, Miguel Juan Pellicer
soltava a perna de pau e, na sua simplicidade mas admirável amor e confiança
filial na proteção da Mãe Celestial, untava a chaga com o óleo que restara em
alguma das lâmpadas.
O médico lhe advertia
que, além da possível infecção, o óleo mantinha uma umidade que retardava a
completa cicatrização da ferida. Durante toda sua estadia em Zaragoza, Miguel
Juan Pellicer passava o dia pedindo esmola na porta da Basílica do Pilar.
À noite ia dormir no
"Mesón de las Tablas" quando tinha dinheiro para pagar ao
proprietário; se não, dormia num banco do hospital. Em marco de 1640, Miguel
Juan Pellicer, esgotado pela vida miserável que levava, decidiu voltar a
Calanda apesar do seu desejo de ficar junto à Basílica de "La Virgen del
Pilar." TESTEMUNHAS INUMERÁVEIS DA PERNA AMPUTADA Todos em Calanda e nas
vilas limítrofes por onde Miguel Juan Pellicer, montado num jumento, ia pedindo
esmola, conheciam o jovem sem a perna direita. Dois anos e quase cinco meses
após a amputação da perna direita.
Precisamente no dia
do 16º centenário da visão que teve de
Nossa Senhora, ainda viva, o Apóstolo Santiago e do aparecimento do Pilar na
quinta feira 29 de marco de 1640. Ao redor das dez horas da noite, Miguel Juan
Pellicer abandonou a conversa e, foi deitar, pois se encontrava especialmente
cansado. Pouco depois, Da. Maria Blasco, a mãe, foi ver se o filho mutilado
estava bem coberto. Deu um grito de estupor Acudiu o pai. Por baixo das
cobertas apareciam dois pés!
Após os primeiros
instantes de surpresa, levantou as cobertas: aí estava de novo, inteira e
sadia, a perna direita, da qual até momentos antes Ihe faltava a metade. Miguel Juan só sabia
explicar que se havia encomendado, como todas as noites, à Virgem do Pilar, e
que sonhara que estava na Basílica untando a ferida uma vez mais com o óleo das
lâmpadas.
Nessa mesma noite
acudiram a ver o incrível milagre o soldado Bartolomé Ximeno, e os vizinhos
Miguel Barraxina e esposa Úrsula Means. A CIÊNCIA CONFIRMA Sob a direção do Dr.
Juan Lorenzo García comprovou-se que a perna, ou os ossos que deveriam ficar
dela, havia desaparecido, sem que ninguém antes tivesse mexido na terra!
A recuperação de
Miguel Juan Pellicer, como em todo milagre, foi instantânea... e também
"por etapas" (a delicada e conhecida condescendência de Deus para
melhor observação e acompanhamento científicos, e talvez também purificação,
exercício da fé...): A perna direita, durante os três primeiros dias após a
recuperação instantânea, estava fria. Sua cor era apagada, algo roxa.
E os dedos do pé
estavam permanentemente curvados, os nervos contraídos, de forma que durante
estes três dias Miguel Juan Pellicer, perante todas as autoridades e numeroso
povo que o visitava, não podia apoiar a perna firmemente no chão, nem podia
prescindir da muleta que usava. Passados esses três dias, as mesmas autoridades
e o povo puderam constatar que Miguel Juan Pellicer agora caminhava
perfeitamente, o pé ficara normal. Mas faltava ainda outra etapa? Ou era outra
marca?: A largura ou espessura da perna direita, a recuperada, era claramente
menor que a grossura da perna esquerda.. . Miguel Juan Pellicer, a 25 de abril,
viajou com seus pais a Zaragoza para agradecer à Virgem do Pilar.
Fonte: http://servosdemariaamordedeus.blogspot.com.br/2015/07/eis-escrava-de-jeova-refutado.html
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